Nós já falamos um pouco sobre como o Open Banking está promovendo o futuro nesse post, mas agora queremos mostrar cinco passos para se ter uma estratégia de Open Banking efetiva na prática.Apesar dos cinco passos, é possível resumir nossas dicas em apenas uma palavra,ou melhor, uma sigla. Sim, estamos falando de APIs! Aqui na Sensedia, nós acreditamos que elas são a chave para a transformação digital do sistema bancário, e agora vamos te mostrar o por quê.Quais são os passos para ter uma estratégia Open Banking e qual o papel das APIs para ajudar essas iniciativas a se tornarem um sucesso?
Você já deve ter ouvido falar da máxima “O Futuro nunca é igual ao passado”. No caso das instituições financeiras, isso é uma verdade sem precedentes.Isso porque a velocidade com que as informações transitam entre tais instituições e suas diversas plataformas - como aplicações mobile, sites de ecommerces, cadastros em débitos automáticos e outras funções - têm aumentado exponencialmente nos últimos tempos. Assim, é extremamente necessário que a instituição financeira se adeque a essa nova dinâmica e pense em soluções que mantenham esse fluxo de informações dentro do controle.
Esse ambiente dinâmico proporcionou já algumas tranformações que já são consolidadas. Por exemplo, temos players no setor de serviços financeiros que há pouco tempo atrás nem existiam. São as chamadas Fintechs, que misturam finanças e tecnologia, oferecendo serviços diferenciados, e com muitas vantagens para seus consumidores. Nubank e Banco Original são exemplos brasileiros dessa poderosa tendência.De essência dinâmica, as Fintechs se aproveitam da falta de regulamentação do setor para oferecer vantagens para seus clientes, pois, como não se enquadram nos padrões de instituições financeiras convencionais, conseguem se livrar de uma série de regras (que fique claro: burocracias que atrapalham a experiência do cliente) que controlam demasiadamente o mercado. Entretanto, num futuro não muito distante, elas terão o desafio de se readequar, uma vez que a regulamentação certamente será feita.Nesse intervalo, é importante que os bancos tradicionais também se aproveitem dessas descomplicações ainda em vigência para oferecer diferenciações de serviços para seus clientes. Por outro lado, também deve haver uma flexibilização das Fintechs, a fim de firmar parcerias com os bancos para que, quando a regulamentação chegar, os processos sejam também descomplicados.E como fazer tudo isso? Certamente através de integrações via APIs!
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O modelo de negócios padrão em bancos, geralmente, não possui um sistema de APIs abertas ao público. Isso porque elas costumam ser de uso corporativo ou apenas para integração com parceiros.E aí você deve estar se perguntando: qual o motivo de não abrir para o público? Simplesmente por medo de se arriscar.Você se lembra de alguns anos atrás que os bancos também tinham medo de implementar ferramentas de internet banking? Obviamente era um medo coerente, uma vez que, para expor dados de clientes na internet, é preciso ter muita cautela e segurança.De fato, as notícias de dados roubados e falhas de segurança são assustadoras.Porém, atualmente, esse é um serviço básico de um banco. Se surgir um banco sem Internet Banking ou até mesmo sem um aplicativo móvel, certamente estará muito atrás de seus concorrentes.É claro que há riscos em expor APIs para o público, era como a iniciativa de implementação do Internet Banking. Contudo, isso não é justificativa.Com os cuidados necessários, APIs são uma ótima forma de criar um modelo de negócios diferente, e que faça um banco sair da área de conforto rumo a um processo de inovação do setor.
Encontrar pessoas para conduzir essa iniciativa internamente é essencial. Mas não basta meramente tocar um projeto. São necessárias pessoas especialistas em engajamento: que mergulhem de cabeça nas ideias que consideram relevantes e consigam levar as outras pessoas na mesma onda.Essa pessoa tem que ser capaz de engajar os desenvolvedores na nova estratégia, e a melhor forma de aprender o que significa de fato ter uma API é torná-la tangível, deixar que as pessoas a usem e a experimentem.Uma dica que temos visto cada vez mais valor: organize um Hackathon interno. Incentive a criação rápida e organizada de aplicações, dando liberdade para sua equipe. Gere inovação!Dessa forma, a estratégia pode se difundir por toda a empresa e se tornar uma cultura ali dentro.
Uma estratégia de APIs públicas exigirá que o consumidor forneça outros tipos de dados em relação aos que ele já fornece no sistema tradicional de internet e cartões de crédito. É claro que os bancos deverão pensar em formas de proteger tais dados, mas é normal que alguns consumidores mais tradicionais achem estranho, em um primeiro momento, com esse novo jeito de os bancos atuarem.Assim, é necessário mostrar a ele que o fornecimento de tais dados será uma troca, onde ele receberá diversos benefícios e facilidades em seu dia a dia.E então, o que achou desses Passos para ter uma Estratégia Open Banking? Está implementando? Discorda? Acha que há um sexto passo essencial?Diga nos comentários ;)---Vamos bater um papo sobre suas estratégias digitais?[activecampaign form=76]