Este artigo é a 2ª parte da série Transformação Digital na Saúde. Veja a 1ª parte aqui
Segundo a HIMSS, a “interoperabilidade na saúde é a troca de dados entre diferentes sistemas de informação e o uso efetivo desses dados pelos profissionais”. É mais do que apenas estabelecer uma comunicação entre sistemas. A integração precisa ser fluída, sem travar em limites organizacionais ou tecnológicos, permitindo ações imediatas de diferentes áreas, a partir de informações compartilhadas.
A interoperabilidade é um dos principais vetores para a transformação digital e está sendo demandada por diversos lados:
Porém, o desafio da interoperabilidade para CIOs e gerentes de TI passa por integrar com segurança um ambiente complexo de sistemas (EMR, ERP, CRM, etc), permeado por uma variedade de padrões (TISS / TUSS, HL7 FHIR, OpenEHR, etc).A falta de um modelo de integração comum, impede que esses sistemas se comuniquem e mantém os dados presos em ilhas de informação, isoladas uma das outras, impedindo uma atuação integrada nas organizações.Esses limites para a comunicação ocasionam em uma maior dependência dos fornecedores (efeito lock-in), restrições a inovação (path dependence), históricos fragmentados de tratamentos, desperdícios por ações redundantes e maior chance de erros por informações incompletas.No entanto, esses desafios não são novos nem exclusivos do setor de saúde. Desafios similares já vem sendo enfrentados há algum tempo por bancos, varejistas/e-commerces, empresas de telecomunicações – com significativos avanços em abordagens e amadurecimento de tecnologias, por exemplo, a integração de sistemas por meio de APIs e arquiteturas baseadas em microserviços.
Application Programming Interfaces (APIs) são como conectores agnósticos, que de forma padronizada e usando mecanismos de segurança, possibilitam a integração segura e escalável de sistemas legados, software na nuvem, bancos de dados, aplicativos e dispositivos.As integrações baseadas em APIs tem uma utilização ampla e viabilizaram gigantes como Uber, Netflix, Amazon - abrindo o caminho para novos modelos de negócios como os ecossistemas digitais, a plataformização e iniciativas de inovação aberta.
O uso de APIs RESTful ou GraphQL para expor as funcionalidades dos sistemas legados, possibilita disponibilizá-las e combiná-las como microservices (ou microserviços), permitindo que sejam consumidas facilmente por outros sistemas.Através de uma plataforma de APIs, podemos disparar ações coordenadas entre diferentes sistemas para consultar, criar, atualizar e excluir informações, assim como transformar os dados para vários formatos (padronizados ou customizados).
A exposição das das APIs pode ser implementada de acordo com 3 estratégias:
A adoção de uma plataforma completa de gerenciamento de APIs dispõe ferramentas para apoiar o design das APIs (Mocks, Smart design, múltiplos ambientes de produção e teste) e o controle da exposição (Lifecycle, Versionamento, Analytics), proporcionando entregas mais rápidas pelos desenvolvedores.A exposição por meio de um API gateway aplica padrões modernos de segurança (Oauth, criptografia, spike arrest, entre outros), de otimização da performance (Caching, Controle de quotas,etc) e transformações de dados (permite operação transparente, transformando os dados para diferentes padrões de acordo com a interface).
Além das features para design, exposição e governança, também são fundamentais as ferramentas para engajamento, como o Dev Portal (ou Portal de Desenvolvedores), para estimular o uso efetivo das APIs pelos usuários e colher feedbacks para melhoria contínua.Por meio de um Dev portal é colocada de maneira acessível e objetiva, toda a documentação das APIs, exemplos de código, arquivos para download e SDKs, ambiente sandbox para testes, e um fórum para auxílio e troca de informações.Na implantação da Sensedia API platform, a hospedagem pode ser on-premise, isto é, dentro do ambiente de TI da organização, ou também pode ser feita 100% na Cloud ou no modelo híbrido.Além disso, a utilização de uma plataforma de API Management favorece a implantação de uma arquitetura de TI baseada em microserviços.
Implantar uma arquitetura baseada em microserviços significa abstrair funcionalidades de sistemas monolíticos em serviços menores (microservices) que podem ser consumidos como componentes por outros sistemas. Isso pode ser feito sem impacto no backend ou partindo de uma estratégia API-First.Em uma arquitetura de microservices, os serviços são trabalhados de forma independente, sem comprometer o resto do sistema. Isso facilita o isolamento de falhas e promove maior segurança e disponibilidade: se um microserviço falha, os outros continuam operando.Além disso, a abordagem de microservices agiliza a entrega de novas funcionalidades, possibilita o reuso de componentes, compor serviços com maior flexibilidade e proporciona melhor escalabilidade.
A Sensedia entrega a plataforma de API Management líder no Brasil, além de consultoria em Microservices, Governança e Design de Serviços e APIs, para garantir o sucesso da sua Arquitetura e de suas Estratégias Digitais.A Plataforma de APIs da Sensedia facilita a exposição, consumo e gerenciamento de recursos e dados para a criação de Apps, integração com parceiros e clientes, e estratégias de inovação aberta.Além disso, a Sensedia também é a primeira empresa brasileira no Gartner Full Lifecycle API-Management Magic Quadrant e no Forrester Wave API Management Solutions.
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Nos próximos posts da série Transformação Digital na Saúde, falaremos sobre a expansão das Healthtechs.Acesse a 1ª parte aqui:Transformação Digital na Saúde - Estratégias para Hospitais e OperadorasPara não perder nossos melhores conteúdos, cadastre-se na nossa newsletter e acesse os webinars na área de conteúdos ricos.