Uma das grandes inovações do mercado financeiro brasileiro na última década, o Pix completou 2 anos em novembro de 2022 com uma crescente base de usuários e números expressivos, se consolidando cada vez mais como o principal meio de pagamento no país. E muitas novidades ainda estão por vir.
Cocriado pelo Banco Central e diversos players do mercado financeiro, já superou TED, DOC, cartões de crédito/débito e boleto em número de transações mensais - são mais de 2 bilhões, resultando em uma média anual de 101 transações por habitante.
A critério de comparação, na Austrália, onde os pagamentos instantâneos foram lançados na mesma época que o Pix no Brasil, essa média é de 10 transações por habitante. E mais números ajudam a reforçar sua relevância:
A agenda evolutiva do Pix é intensa e, desde seu lançamento, já foram entregues diversas features, como Pix Saque/Troco e agendamento de transações, que habilitam novos modelos de negócio para as instituições participantes e ampliam as possibilidades para os usuários. Novas funções também estão por vir:
Na interseção entre Pix e Open Banking, surgiu a figura do Iniciador de Pagamentos Pix, permitindo que uma instituição diferente daquela que detém a conta do usuário possa iniciar um pagamento com Pix. Para que isso ocorra, é necessário que esta seja autorizada e certificada a atuar no Open Finance pelo Banco Central, além, é claro, de ser imprescindível a autorização do usuário para que a operação ocorra. Essa vem sendo uma das novidades mais impactantes do Open Banking no Brasil até o momento, trazendo ganhos claros à jornada do usuário, com economia de tempo e fluidez.
Com toda essa representatividade, o Pix se tornou case global de sucesso de implementação de pagamentos instantâneos. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, já revelou que a autarquia tem a intenção de disponibilizar os protocolos do Pix a outros países, para que estes possam copiar de forma gratuita e assim acelerar suas iniciativas na área.
Isso facilitaria ainda mais os pagamentos transfronteiriços via Pix, que também estão no cronograma do Banco Central, mas que devem entrar em produção, no mínimo, a partir de 2025, como já afirmaram profissionais envolvidos no projeto. A iniciativa ganha ainda mais força com a proximidade do lançamento do FedNow, rede de pagamentos instantâneos do Federal Reserve, o Banco Central dos EUA, que tem previsão de lançamento para meados de 2023.
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