O termo “Open Banking” ainda era desconhecido em boa parte do planeta. Mesmo com poucas pessoas tratando do assunto, Kleber Bacili, CEO da Sensedia, já havia percebido o movimento fora do país e trouxe uma introdução do tema para as discussões em um artigo publicado no portal CIO.
Ganhava vida a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), criada para regular as atividades de tratamento de dados pessoais de usuários e clientes. Nenhuma instituição pode utilizar os dados de nenhum cidadão sem o seu consentimento explícito. O usuário, sentindo-se mais seguro para compartilhar seus dados, tendo o amparo da legislação, contribui para uma base de dados valiosa para as empresas. Aproveitando essa oportunidade, o BACEN deu início à criação do Open Banking.
Na 4ª edição do APIX, maior evento de APIs das Américas e organizado pela Sensedia, o assunto ganhou atenção em um painel que abordou as oportunidades que o modelo aberto poderia trazer ao setor financeiro. O papo foi conduzido por Carlos Netto, CEO da Matera, Marcio Reis, então CDO da GuiaBolso, e Heitor Barcellos, Superintendente de Banco Digital e Inovação do Tribanco na época.
As APIs e o papel da Sensedia neste cenário
De início, o Open Banking tinha o objetivo de levar os bancos a se adequarem a uma legislação que os deixasse preparados para lidar com a quantidade de dados compartilhados de forma adequada e segura, incluindo, inclusive, a utilização de APIs para integração tanto interna dessas instituições quanto com outros bancos de dados.
O Comunicado nº 33.455, de 24 de abril de 2019, foi emitido e divulgou os requisitos fundamentais para a implementação do OB no Brasil. O Banco Central já vinha debatendo o tema com o mercado nos últimos meses.
A plataforma Guiabolso e o Banco Original anunciaram a integração de suas contas para que pudessem oferecer serviços cruzados a seus clientes, permitindo que correntistas do banco conectassem suas contas correntes ao aplicativo e terem uma visão organizada e categorizada de seus gastos. Além de terem acesso aos produtos financeiros digitais oferecidos pelo aplicativo, como crédito pessoal e investimentos.
No Open Banking Day 2019, a Sensedia lançou oficialmente a sua plataforma para o Open Banking. A solução trazia uma série de funcionalidades para ajudar empresas a habilitarem estratégias para o banco aberto, além de seguir o cumprimento das regulações de privacidade e segurança como a LGPD e GDPR.
Depois de dar início à implementação do Open Banking, o Banco Central liberou a consulta pública sobre o modelo de negócios, com o objetivo de definir o escopo mínimo das instituições participantes, o cronograma de implementação, o uso de dados e de serviços, os requisitos para participação e as responsabilidades para o compartilhamento dos dados dos clientes, entre outros aspectos. A consulta durou até 31 de janeiro de 2020.
A Sensedia, no papel de especialista em estratégias de APIs e serviços relacionados, se posicionou a favor da implementação do Open Banking e enviou uma manifestação pública defendendo o movimento, listando os benefícios e encorajando o Banco Central a seguir em frente com o projeto.
Regulado pelo Banco Central e o Conselho Monetário Nacional, o Open Banking começou a ganhar corpo ao ser divulgada a sua disciplina: 4 fases de implementação e, a princípio, iniciando em 30 de novembro de 2020.
Através da parceria com a Sensedia, o Banco Topázio definiu o seu processo de digitalização e multiplicou em 4 mil vezes a emissão de empréstimos através do modelo Open Banking. Saiba mais.
Em um painel exclusivo, Fábio Rosato, Diretor de Soluções na Sensedia, e os convidados Carlos Augusto de Oliveira, então Diretor de Tecnologia da Associação Brasileira de Bancos e Juan Ferres, CEO da Teros Pricing, debatem os cenários futuros, desafios, APIs como incentivadora para criação de novas parcerias e a viabilização de novos negócios por meio de Open Banking. Assista.
Todas as fases do Open Banking são regulamentadas pela LGPD, que garante a preservação e a segurança de todo processo. De forma direta, com o OB, o usuário passa a ter liberdade e flexibilidade de "pegar" suas informações e levá-las para a IF que desejar, sem que haja a necessidade de iniciar um relacionamento do zero.
No primeiro momento, o foco era nos serviços e produtos bancários, porém, ao se perceber o potencial do Open, outros serviços passaram a fazer parte deste movimento, como os serviços de seguro e de investimento, dando origem ao Open Finance.
O Brasil, inclusive, se tornou pioneiro no desenvolvimento do Open Insurance.
Neste primeiro momento, instituições financeiras classificadas como S1 e S2 entram na regulação para disponibilizar ao público informações sobre seus canais de atendimento, além das características de seus produtos e serviços. Ainda nenhum dado de cliente é compartilhado neste momento.
S1: são aquelas que possuem porte igual ou superior a 10% do PIB ou que tenham atividade internacional relevante.
S2: instituições que possuem entre 1% e 10% do PIB.
Participação de instituições de menor porte — classificadas como S3, S4 e S5 — é opcional.
Ao lado da Chicago Advisory, prestamos serviços consultivos junto ao comitê regulatório do Open Banking no Brasil, sendo considerados peça-chave na definição de padrões e design de APIs para o Open Banking.
O acordo definiu que a Sensedia entraria com a plataforma de gerenciamento de APIs e a Sinqia com as ferramentas de backend e sistemas internos. Saiba mais.
Empresa de software voltado para o segmento financeiro, a Sinqia viu na Sensedia a parceira ideal para crescer ainda mais e oferecer uma solução conjunta para implementação do Open Banking no Brasil.
O número de fases permaneceu o mesmo, mas cada uma foi dividida em mais etapas do que previsto inicialmente para que fossem executadas com a atenção necessária para um bom funcionamento do serviço.
Além disso, o que foi desenhado inicialmente para bancos, passou a incluir novos players com o tempo, como fintechs, seguradoras e insurtechs. Saiba mais sobre as sub-etapas.
Uma das maiores cooperativas de crédito do Brasil,
a Sicredi usa a solução da Sensedia para fazer o gerenciamento das APIs e integrações de sistemas demandadas pela sua estratégia de Open Banking.
O case de sucesso ganhou repercussão na mídia, confira.
A Fase 2 deu início ao compartilhamento de dados cadastrais de clientes que, ao sinalizarem a concordância por meio do consentimento, passam a ter a possibilidade de levar seu histórico bancário à outras IFs participantes do Open Banking, disponibilizando assim também informações sobre transações de suas contas, cartão de crédito e produtos de crédito e serviços bancários contratados.
A 6ª edição do APIX teve o tema “Open your mind, transform your business” como discussão principal em sua programação. Painéis e palestras abordaram a inovação aberta com viés regulatório e estratégico, além de levantar discussões acerca do “Open Everything” em outras regiões do globo.
Clique aqui e confira uma playlist exclusiva com as sessões que trataram do assunto.
O 1º dia de setembro, além de marcar o início do que seria o maior APIX de todos os tempos, também ficou marcado com uma premiação global. Atenta a todas essas movimentações do Open Banking pelo mundo, a 5ª edição da FinTech Awards 2021, organizada pela revista inglesa Wealth & Finance, reconheceu a Sensedia como a melhor provedora de soluções para Open Banking. Saiba mais.
Antes com início previsto para 30 de agosto, a 3ª Fase do Open Banking começou, oficialmente, em 29 de outubro. A etapa contemplou o compartilhamento do serviço de iniciação de transação de pagamento via PIX. Cerca de 120 empresas participaram.
Mesmo antes do Open Banking se tornar uma norma, o Bmg já desenvolvia tecnologia para aprimorar a experiência do cliente, aumentar o envolvimento do usuário, obter novos clientes, vender mais produtos e serviços e migrar clientes não digitais para plataformas online. Saiba mais.
Programa que fornece conteúdos sobre empresas e líderes ligados a serviços financeiros e uma importante indicadora de excelência no mercado global, a Pan Finance Award 2021 reconheceu a Sensedia como Banking as a Service Provider of the Year - Brazil 2021. Saiba mais.
Através da Instrução Normativa BCB N° 205, o Banco Central do Brasil divulgou os prazos para o lançamento escalonado e eficiente das interfaces dedicadas ao compartilhamento de dados sobre produtos e serviços da Fase 4.
As instituições participantes iniciaram o processo de certificação funcional das APIs dos produtos e serviços que serão compartilhados nesta Fase 4. Nesta data também teve início a Fase 1 do Open Insurance. O início paralelo foi proposital, visando a integração entre os dois “Opens”, dando início ao Open Finance.
Lista elaborada pela Open Future World, que mantém um diretório global sobre iniciativas de Open Data, reconheceu a Sensedia como uma das organizações internacionais mais interessantes a tratar de finanças abertas de 2021. Saiba mais.
A Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento foi fundada em 1958 com o objetivo de congregar as empresas do setor.
A parceria visa apoiar a inovação dos associados da ACREFI, que terão condições especiais ao adquirirem as soluções da Sensedia.