Muitas empresas já adotaram Mobile First como principal caminho, mas como as APIs fazem parte disso?Nos dias de hoje, não é tão difícil entender por que o termo Mobile First se faz tão presente. Principalmente no meio corporativo, os smartphones fazem parte de nossas vidas e nos acompanham sempre para todos os lugares.Existem aparelhos de todos os tipos e valores e isso garante que boa parte da população atual tenha, teve ou pretenda ter um smartphone. Por isso, podemos ainda dizer que boa parte desta mesma população utiliza seu Smartphone para executar operações diariamente, sejam transferências bancárias, pagamento de contas, ouvir músicas ou mostrar vídeos de gatinhos pros amigos.
Se a ideia que as pessoas deverão utilizar cada vez mais seu aparelho de telefone para acessar sites e aplicativos faz sentido, devemos então pensar em como fazer com que a experiência desses usuários sejam compatíveis em qualquer dispositivo. Isso fica ainda mais óbvio considerando os dados de Analytics de qualquer site. Pegando o site aqui da Sensedia como exemplo, nós já vemos que os acessos via dispositivos móveis representam mais de 40% do total.Assim, o Mobile First vem com um conceito simples: desde pequenos site e aplicações até grandes sistemas devem ser imaginados com a experiência da pessoa que acessa usando smartphones com a mais alta prioridade.
Em um mundo em que o tráfego de dados é caro, a velocidade da rede varia consideravelmente e a capacidade de processamento local é bastante limitada, manter a troca de dados e o processamento o mais enxutos possível é a melhor abordagem, por isso algumas empresas já pensam no Mobile First com APIs.A ideia de ter diversos serviços expostos na forma de APIs, sejam elas abertas ou privadas, permite que os desenvolvedores criem aplicações muito mais rápido e que essas aplicações sejam muito mais eficientes do ponto de vista de consumo de dados e processamento.
Um dos principais fatores de sucesso dos mais populares sistemas operacionais para Smartphones (Leia-se Android e iOS) é a quantidade de aplicações sensacionais disponíveis em suas lojas. Para desenvolver aplicativos que utilizam todo o potencial dos Smartphones, é necessário ter acesso é todos os “penduricalhos” disponíveis, Localização, Bluetooth, Biometria, Lanterna, Recursos de Áudio e Vídeo e inúmeros outros, mas mais do que só ter o acesso, ele deve ser fácil e flexível, para que os desenvolvedores possam aproveitar totalmente a capacidade dos recursos.O acesso a esses recursos dos Smartphones são todos feitos através de SDK’s que consomem as inúmeras APIs disponíveis nativamente nos sistemas operacionais.O Google por exemplo disponibiliza um guia bastante completo, sobre as suas APIs e como utilizá-las aqui nesse link e para quem desenvolve para os smartphones da maçãzinha, pode achar o SDK e documentações deles aqui.
Muitas empresas já começam a idealizar novos produtos ou serviços a partir de suas APIs, esses produtos já nasceram como o intuito de serem integrados a um ecossistema ou então para complementar outros produtos, um bom exemplo de um produto que nasceu a partir de uma API é o do Twilio, que te permite se comunicar através de voz, vídeo ou mensagens através das suas APIs.Esse tipo de estratégia de desenvolvimento de produto tem sido chamada de “API-First”, e nós já comentamos sobre isso aqui no Blog, se quiser saber mais sobre como as empresas têm adotado o API-First, leia esse artigo aqui ou clicando na imagem abaixo: