A discussão sobre o ambiente digital na área da saúde ganha cada vez mais força ao falarmos sobre Open Health. Neste cenário, o uso de tecnologias se torna vital para diversos players evoluírem suas estratégias e, consequentemente, proporcionarem melhores experiências, tanto para pacientes quanto para profissionais. Tudo isso com segurança e agilidade.
No APIX 2022, realizado pela Sensedia em São Paulo, no WTC, dia 30 de junho, aconteceu um painel focado na visão atual sobre a saúde do futuro. Nele, participaram nomes importantes deste mercado: Denis Soares Dias, CIO e Head de TI na Unimed FESP (Federação das Unimeds do Estado de São Paulo), Mirian Rodrigues, CIO & Head of Innovation na GSK, e Luiz Valente, Executivo de TI na Rede D'Or.
Nesta conversa, percebemos que o uso de dados em um ecossistema aberto é essencial para uma análise profunda dos pacientes e ajuda no entendimento de tratamentos e até em cuidados preventivos.
E, para que o nível de maturidade digital cresça e proporcione melhores experiências, é necessário que os sistemas das instituições estejam interoperáveis entre si e aptos para as integrações externas.
Veja neste artigo o que os especialistas esperam para o futuro deste setor.
Dentro da GSK, atuante da indústria farmacêutica, conforme disse Mirian Rodrigues, o uso de dados da jornada do paciente é essencial para a medicina de precisão, com a produção de remédios e tratamentos adequados para cada paciente. Além disso, ter sistemas ágeis e seguros é fundamental no setor para evoluir o controle de vacinação, principalmente entre o público adulto.
Para Denis Soares Dias, a questão da padronização, trazida pelas APIs dentro do modelo Open, é fundamental para ter um dado comparável e que agregue valor na hora de acelerar o acesso a informações que gerem benefícios em momentos vitais nos tratamentos.
Neste sentido, o uso dessa tecnologia será importante para entender os indivíduos além do momento em que se cadastram na Unimed, tendo visibilidade de todo o seu histórico, que pode passar pelo SUS ou outras instituições. Isso ajuda no entendimento e prevenção de doenças, ao tratar cada paciente de forma única.
Dentro da perspectiva dos hospitais, Luiz Valente comentou a importância dos dados para a experiência do paciente ao realizar consultas mais simples até processos mais completos, como o de internação. Nesta jornada de atendimento, ter dados integrados pode ajudar a desenvolver mais eficiência nos tratamentos e, principalmente, assertividade nas ações.
Na Rede D’Or, está em desenvolvimento um programa para que o corpo clínico tenha acesso às informações dos pacientes, mesmo que os mesmos tenham realizado procedimentos em outras unidades da rede, tudo em tempo real. O mesmo acontece com os pacientes, que possuem uma única plataforma para consultar seus tratamentos e resultados.
Você pode assistir a essa palestra completa! Basta clicar aqui e acessar gratuitamente.