O downstream no setor de Petróleo e Gás é uma etapa que corresponde à logística na produção petrolífera, incluindo questões como os custos com transporte, possíveis tributações sobre a carga, público-alvo e clientes em potencial, processo de venda e comercialização de produtos que foram explorados e produzidos na fase de upstream.
Ou seja, a primeira parte do processo (upstream) fica destinada às atividades necessárias para extração do petróleo nos poços, bem como a transformação do produto em matéria prima bruta para ser utilizada ou comercializada.
A segunda parte do processo (downstream) destina-se às atividades de transporte, marketing e venda dos recursos produzidos para postos de varejo e TRR’s (Transportador-Revendedor-Retalhista), tais como gasolina, óleo diesel, combustível de aeronaves, asfalto, óleo lubrificante, plástico, borracha sintética e pesticidas.
Com o foco nesta etapa de downstream, neste artigo você irá entender a função de tecnologias como APIs e microsserviços no desenvolvimento de mais integrações digitais e otimização dos processos dentro do setor.
Dentro de uma etapa vital não só para o setor de Petróleo e Gás, mas para a sociedade como um todo, como o downstream, é fundamental que seus processos sejam cada vez mais ágeis e agreguem valor para as empresas que atuam na área.
Por isso, evoluir seus ambientes digitais é uma necessidade latente para o setor, principalmente no que diz respeito ao caminho de modernização da indústria 3.0 para a 4.0, tendência também na fase de upstream.
Por isso, existem alguns tópicos fundamentais que devem ser considerados para que possa ser dado o pontapé inicial nessa jornada de digitalização.
Abaixo listamos algumas destas ações:
Para o setor de downstream este é um tópico fundamental nas estratégias de crescimento, uma vez que o mesmo trata de uma etapa diretamente ligada às experiências dos usuários.
Dessa forma, para que uma empresa possa ser competitiva no mercado atual, que possui um uso cada vez maior de ambientes digitais, é necessário entender a importância de possuir arquiteturas mais robustas, ágeis e escalonáveis.
Tudo isso é possível através do foco na estratégia de microsserviços, que acoplada a uma plataforma API possibilita impulsionar os objetivos comerciais e suportar as novas demandas da era digital.
A comunicação eficiente entre microsserviços é essencial para que as aplicações funcionem corretamente e, consequentemente, garantam uma boa experiência para o usuário final, facilitando a abordagem da empresa aos clientes e o envolvimento com a marca, gerando facilidade, agilidade e simplicidade de serviço.
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Para que o usuário final possa ver os impactos de melhorias nos sistemas, existem algumas etapas a serem construídas internamente dentro das empresas e, consequentemente, isso evidencia alguns desafios comuns nessa jornada, como:
Caso a empresa possua sistemas legados ou se identifique com alguns dos itens acima, investir em uma arquitetura ágil é fundamental para desenvolver seu negócio e pode ser feito da seguinte forma:
Tudo isso aumenta a capacidade de otimizar rotas de manutenção, solicitar peças críticas e utilizar análises preditivas para mitigar reparos futuros, dados em silo, fusões e aquisições com mais eficiência operacional.
Na etapa de downstream, a integração com canais de parceiros com foco na eficiência da cadeia logística deve ser vista como uma das primeiras ações dentro das estratégias que visam desenvolver esta etapa.
Ao pensar na integração digital, abre-se portas para o desenvolvimento de um ecossistema conectado no qual as informações caminham de forma mais rápida e segura.
Por isso, as APIs e suas governanças se tornam fundamentais para garantir que essas integrações sejam feitas com velocidade, escalabilidade e segurança. E, uma vez que estes fatores estão devidamente ativos, as empresas distribuidoras são capazes de ampliar sua visão de negócios e até expandir para modelos mais abertos e conectados.
O modelo Open já pode ser considerado uma realidade para diversos setores, como o financeiro e de saúde. Essa nova medida proporciona ao mercado e seus consumidores muitas vantagens na hora de optar pela sua adesão.
Ao expor dados com o ecossistema, as empresas caminham para acelerar a inovação do seu negócio e ampliar suas possibilidades de se adaptar a esta nova realidade.
Dentro do setor de Petróleo e Gás, mais especificamente na fase de downstream, expor seus dados com outras empresas pode ser um novo caminho para agilizar a logística de distribuição e ter acesso em tempo real do status de cada etapa do processo.
E dentro do modelo Open, as APIs são a tecnologia base que atua desde a interoperabilidade dos sistemas internos até a integração mais avançada com parceiros.
Percorrer a jornada de transformação digital não é uma tarefa simples e exige, além de tudo, visão a médio e longo prazo sobre o nível de maturidade que seu negócio pode chegar. Para isso, é fundamental caminhar com parceiros que ajudem a ter esse olhar e sejam referência no mercado.
Esse é o papel da Sensedia, uma empresa reconhecida pela Forrester como líder em API Management e com um time de especialistas preparados para fornecer ao mercado de Petróleo e Gás uma melhor estratégia em APIs e integrações modernas.