O setor de seguros vive transformações impulsionadas, principalmente, pela implementação do Open Insurance no Brasil. Neste contexto, é importante que algumas medidas sejam tomadas para evoluir as transações entre seguradoras, como a nova regulação da Plataforma de Coleta de Métricas, a PCM.
A PCM processa as métricas enviadas por todas as seguradoras e permitem ao regulador ter visão da "saúde" do ecossistema. Essas informações podem ser utilizadas para melhorar os produtos e serviços de seguros, além de ajudar a prever possíveis riscos e oportunidades de mercado.
Neste artigo, você irá entender mais sobre como essa nova regulação obrigatória é importante para o seu negócio.
A partir do acesso aos relatórios de chamadas das APIs, a Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão regulador do ecossistema, poderá elaborar os relatórios de modo mais efetivo e notificar a empresa em caso de divergências ou problemas, dando a elas a oportunidade de realizar os ajustes necessários.
Com os novos dados coletados pelo regulador através da PCM, será possível analisar e identificar gargalos de integração em APIs específicas, possibilitando a solução de eventuais problemas técnicos ocasionados pela complexa integração dos serviços entre as seguradoras.
Para que tudo isso funcione, é preciso que os dados sejam disponibilizados, convertidos no padrão esperado pelo regulador e enviados à Plataforma de Coleta de Métricas através de relatórios.
Na prática, a Plataforma de Coleta de Métricas funciona da seguinte forma:
Para garantir a integridade e a consistência das informações, os reportes passarão por um processo de conciliação. Caso haja divergências, as empresas serão notificadas e terão a possibilidade de ajustar os dados.
Mas, para garantir a entrega dos relatórios ao regulador, é preciso levar em consideração cenários de erro, nos quais a integração entre as APIs pode causar um cenário de exceção com a não entrega do relatório.
Suponhamos que o sistema da Susep esteja enfrentando problemas técnicos no momento de envio dos relatórios. Nesse caso, o relatório não será perdido e as chamadas serão reportadas assim que o sistema se estabilizar novamente. De forma automática e configurável, é possível criar políticas de retry para garantir que os dados sejam entregues ao destino.
A necessidade de garantir a entrega de informações a outros sistemas é muito comum em arquiteturas de microsserviços e APIs. A Sensedia possui produtos que ajudam nossos clientes a criar soluções e resolver cenários complexos de integração como o trazido pela PCM.
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